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Drones São Responsáveis por 94% das Contaminações por Agrotóxicos no Maranhão: Impactos e Consequências

  • Foto do escritor: Feliciano
    Feliciano
  • 8 de jan.
  • 1 min de leitura
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"Tanto o drone quanto o avião, toda a volta que faz, passa por cima do lote e da plantação, para você perder a produção e seus animais morrerem", conta uma agricultora de Açailândia, polo de produção de soja no Maranhão. "Fazem isso para nos forçar a deixar a terra."


Dados inéditos obtidos pela Repórter Brasil mostram que 228 comunidades em 35 municípios do estado denunciaram contaminação por pesticidas entre janeiro e outubro de 2024. Do total, 214 casos (94%) correspondem ao uso de drones. Os dados foram coletados pelo Laboratório de Extensão, Pesquisa e Ensino de Geografia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), pela Fetaema (Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores.

As queixas vão desde intoxicações humanas até prejuízos ambientais, como o envenenamento de rios e a morte de animais.


"Se você não estiver prestando atenção, às vezes você nem percebe, a não ser pelo cheiro, que é mais forte porque o drone voa mais baixo [do que os aviões agrícolas]", afirma a trabalhadora rural de Açailândia, que pede para não ser identificada por temer represálias.


A cerca de 600 km da capital São Luís, Açailândia tem se consolidado como grande produtor de soja. Em 2024, sediou a "Abertura Nacional do Plantio da Soja 2024/2025", que ocorreu pela primeira vez no estado, reunindo produtores e autoridades, como o governador Carlos Brandão (PSB). "Queremos informa…

 
 
 

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