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Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, depõe no STF em julgamento; acompanhe ao vivo

  • Foto do escritor: Feliciano
    Feliciano
  • 9 de jun.
  • 2 min de leitura

O ex-presidente Jair Bolsonaro será o sexto a ser ouvido pela Suprema Corte.

O delator e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, foi o primeiro ouvido, nesta segunda-feira (9), durante o julgamento de tentativa de golpe de Estado pós-eleição presidencial de 2022. Além de Cid, outros seis réus serão são julgados neste "núcleo" do caso. O interrogatório é presencial e é feito pela Primeira Turma do STF, conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. 

Pouco antes do início do interrogatório, Cid e Bolsonaro se cumprimentaram, contudo, eles não podem estabelecer qualquer comunicação durante a investigação, portanto, ficaram em silêncio.

Em seu depoimento, o delator confirmou que houve uma tentativa de golpe em curso no Brasil após o pleito eleitoral de 2024. Ele disse que "presenciou grande parte dos fatos, mas não participou deles". Mauro Cid também reafirmou a informação de que havia uma "minuta do golpe" com a previsão de sanções contra autoridades públicas do País. Segundo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o então presidente teve acesso ao documento e aperfeiçoou as medidas previstas.

Alexandre de Moraes preso?

Diante do ministro Alexandre de Moraes, Mauro Cid disse que Bolsonaro retirou algumas autoridades da lista de alvos de prisão após o golpe, deixando apenas o magistrado.

"(Bolsonaro) recebeu e leu (a minuta). Ele enxugou o documento, basicamente, retirando as autoridades das prisões, somente o senhor (Moraes) ficaria como preso. O resto, não", disse Cid.

Quando Bolsonaro será ouvido?

Após Mauro Cid, o julgamento segue ordem alfabética. Bolsonaro será o sexto a ser ouvido. Entre os réus estão ainda os generais Braga Netto e Augusto Heleno, o ex-comandante da Marinha. Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro, deve falar por vídeo. 

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Veja quem são os denunciados​

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;

  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;

  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;

  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;

  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

  • Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

Os oito acusados estão respondendo a um processo penal — que pode levar a condenações com penas de prisão. Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Com a abertura do processo criminal, os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de novas provas para comprovar as teses de defesa. Com o fim da instrução do processo, o julgamento será marcado, e os ministros vão decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão condenados à prisão ou absolvidos.

 
 
 

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