top of page
Buscar

Ponte Preta Vacila com Expulsões e Perde Pontos Importantes na Série C – Análise

  • Foto do escritor: Feliciano
    Feliciano
  • 3 de jun.
  • 2 min de leitura

acaca apresenta velhos problemas contra o Ypiranga e carece de equilíbrio dentro de campo.

A Ponte Preta lidera a Série C com méritos, mas poderia estar em uma situação mais confortável na tabela se não fosse pelos erros que teima em cometer. A derrota para o Ypiranga por 1 a 0, na última segunda-feira, é prova disso: pontos que foram perdidos por decisões erradas.

Analisar a estratégia da comissão técnica, a característica do time e a proposta de cada partida ficou difícil com a frequência dos cartões vermelhos. Foram quatro expulsões nos últimos cinco jogos, sendo sete em 21 jogos na temporada. Média preocupante e que liga o sinal de alerta no Majestoso.

Só com Dudu, expulso infantilmente contra o Ypiranga, foram três expulsões em 2025. Não dá para relativizar e o técnico Alberto Valentim puxou a orelha do elenco pontepretano na entrevista coletiva após a partida: expulsões bobas não serão mais toleradas.

ree

Sem Emerson Santos e Léo Oliveira, a comissão técnica optou por Dudu e Serginho entre os titulares. A formação com três zagueiros e com um volante contava também com a dobra de dois meias para auxiliar na fase ofensiva.

A ideia de Valentim era trabalhar com o apoio dos laterais para que a bola chegasse com qualidade até Jeh e Jean Dias. Até os 30 minutos, quando a equipe estava com 11, a Macaca não fazia um jogo brilhante, mas controlava a posse de bola e tentava se encontrar na partida - o que parecia questão de tempo.

O problema é que Dudu prejudicou toda estratégia com dois amarelos que poderiam ter sido evitados. O segundo, confirmando a expulsão, foi por um tapa no rosto do adversário. O mesmo Dudu que concedeu entrevista coletiva durante a semana garantindo que o elenco iria se policiar mais com as expulsões foi quem mais uma vez prejudicou o time dentro de campo.

ree

Em desvantagem, Valentim tirou Serginho para corrigir o posicionamento no meio-campo com Lucas Cândido. Em termos táticos funcionou, mas o Ypiranga conseguiu abrir a vantagem em uma desatenção da defesa na bola parada. O escanteio cobrado por Lucas Ramos, desviado por Igor Morais, abriu o placar para o time gaúcho e transformou mais um jogo acessível em tropeço dentro de casa.

Foram muitas mudanças ao longo do segundo tempo, algumas oportunidades criadas e reclamações variadas com a arbitragem. O fato é que a Ponte Preta vem perdendo para ela mesmo nessas situações.

É preciso identificar rapidamente o que vem acarretando nesses excessos dos jogadores. Uma equipe que lidera a competição, mesmo sendo um campeonato conhecido pelo nível de disputa, precisa se atentar aos mínimos detalhes.

As expulsões bobas atrapalham a organização tática, tiram o foco da equipe e ainda geram maior desgaste físico. A Ponte vem perdendo pontos preciosos na tabela em um campeonato que é traiçoeiro.

Serão 12 dias de descanso até o próximo jogo e a principal missão de Alberto Valentim é transformar a mentalidade do grupo para entender que falta de equilíbrio emocional não é a mesma coisa do que jogar com raça e vontade.

 
 
 

Comentários


bottom of page