Porta-voz de Trump ameaça Brasil com uso de força militar dos EUA: governo Lula reage com firmeza Entenda o que aconteceu: ameaça dos EUA ao Brasil
- Feliciano
- 14 de out.
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No dia 9 de setembro de 2025, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fez uma declaração polêmica ao comentar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil. Segundo ela, o então presidente norte-americano Donald Trump “não tem medo de usar o poder econômico e o poder militar dos EUA para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”.
A declaração foi interpretada por especialistas e autoridades brasileiras como uma ameaça velada ao Brasil, insinuando possíveis sanções econômicas ou até ações militares contra o país, caso o governo Lula continuasse o processo contra Bolsonaro.
Embora não tenha sido anunciada nenhuma ação específica, Leavitt reforçou que a questão da liberdade de expressão é uma prioridade da administração Trump, aumentando a tensão diplomática entre os dois países.
Brasil não está sob risco de invasão militar, mas há pressão externa
É importante destacar que não há evidências concretas de mobilização militar dos EUA contra o Brasil. No entanto, a retórica usada pela porta-voz é considerada uma grave ameaça à soberania nacional, segundo fontes do governo brasileiro. A fala de Leavitt foi entendida como uma tentativa de interferência política e diplomática nos assuntos internos do Brasil.
Reação do governo Lula à ameaça dos EUA
Itamaraty condena veementemente ameaças externas
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota oficial afirmando que repudia qualquer ameaça militar ou econômica contra o país. A nota do Itamaraty destaca:
“O governo brasileiro condena o uso de sanções econômicas ou ameaças de uso da força contra a nossa democracia. Defendemos a soberania nacional e a independência de nossas instituições.”
Lula reforça soberania e democracia brasileira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu com dureza à ameaça, afirmando que:
“O Brasil é um país soberano. Não aceitamos interferências externas. A democracia brasileira não está em negociação.”
Em declarações recentes, Lula também criticou a presença de forças militares dos EUA no Caribe, classificando-a como uma fonte de instabilidade regional.
Congresso e lideranças políticas apoiam resposta do governo
Parlamentares da base e da oposição se uniram em defesa do Brasil. Líderes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados reforçaram apoio ao Executivo contra qualquer tentativa de coerção internacional.
O embaixador Celso Amorim, assessor de política externa de Lula, afirmou que a declaração de Karoline Leavitt é “grave demais para ser ignorada”, sinalizando que o Brasil está avaliando respostas diplomáticas e jurídicas no cenário internacional.
Implicações e consequências diplomáticas
A declaração da Casa Branca eleva o tom das relações entre Brasil e Estados Unidos, que já estavam tensas após:
Tentativas de imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros;
Acusações de que o governo brasileiro estaria restringindo liberdade de expressão ao processar Jair Bolsonaro;
Críticas do Brasil à atuação dos EUA em países da América Latina e Caribe.
Agora, o governo Lula estuda levar o caso a fóruns internacionais como a ONU, a OEA e o Mercosul, reforçando sua disposição de defender a democracia e os princípios da autodeterminação dos povos.



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