Quem foi Jeffrey Epstein, quais crimes cometeu e por que seu caso envolve Trump e Elon Musk
- Feliciano
- 7 de jun
- 3 min de leitura
Empresário morreu na prisão em 2019, após ser condenado por operar rede sexual. Nesta quinta, Elon Musk associou o presidente Trump, seu ex-aliado, ao escândalo.

O nome de Jeffrey Epstein, acusado de ter abusado de mais de 250 meninas menores de idade e de operar uma rede de exploração sexual, voltou ao noticiário nesta quinta-feira (5) após o bate-boca virtual entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk.
🤜❌ 🤛Tudo começou quando Trump afirmou estar decepcionado com Musk devido às críticas ao projeto de lei orçamentária que tramita no Congresso. Pouco depois, os dois começaram a se engalfinhar nas redes sociais. Então, o CEO da Tesla afirmou que o presidente dos EUA está ligado ao escândalo sexual de Epstein (entenda sobre o crime mais abaixo).
"Hora de soltar a bomba realmente grande: Donald Trump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos. Tenha um bom dia, DJT!" [Donald John Trump], publicou Musk.
A liberação dos documentos do caso Jeffrey Epstein foi uma promessa de campanha do presidente Donald Trump. Em fevereiro, o governo dos EUA divulgou uma série de arquivos sobre a investigação do caso. Porém, segundo a Associated Press, esses papéis já circulavam na internet há um tempo e não resultaram em revelações. Documentos inéditos não foram divulgados.
Entenda com mais detalhes o bate-boca nas redes sociais entre o bilionário e Trump
Quem foi Jeffrey Epstein?
Segundo as investigações, o empresário abusou de dezenas de meninas menores de idade no início dos anos 2000. Ele foi preso pelos crimes em 2019, mas tirou a própria vida dentro da prisão um mês após ser detido.
Epstein conviveu com milionários de Wall Street, membros da realeza e celebridades antes de se declarar culpado de exploração sexual de menores em 2008.
Veja nessa reportagem os seguintes pontos:
Como funcionava o esquema?

Segundo a acusação, entre 2002 e 2005, Epstein pagava em dinheiro para que meninas fossem até imóveis dele e realizassem atos sexuais. As menores também eram contratadas para recrutar outras garotas para a mesma finalidade.
Dezenas de mulheres acusaram Epstein de forçá-las a prestar serviços sexuais a ele e a seus convidados em uma ilha particular no Caribe e nas casas que ele tinha em Nova York, na Flórida e no Novo México.
Segundo o governo dos Estados Unidos, o bilionário explorou sexualmente mais de 250 meninas menores de idade.

Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York — Foto: New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via REUTERS
Epstein foi investigado pela primeira vez em 2005, após a polícia de Palm Beach, na Flórida, receber denúncias de abusos sexuais contra garotas menores de idade. Na época, ele alegou que os encontros foram consensuais e que acreditava que as vítimas tinham 18 anos.
Segundo a acusação, o bilionário abusou de menores ou recrutou garotas para atos sexuais entre 2002 e 2005. Em 2008, ele se declarou culpado do crime de exploração de menores e fechou um acordo para cumprir 13 meses de prisão e pagar indenizações às vítimas.
Em fevereiro de 2019, um juiz distrital da Flórida alegou que o acordo era ilegal. Em julho do mesmo ano, ele foi preso e criminalmente acusado por abuso de menores e por operar uma rede de exploração sexual.



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